quarta-feira, 5 de junho de 2013


Luciane de Aquino Trigo Boscolo

 Depoimento Praticas leitora e escritora

Olá , cursistas

Eu não tive a oportunidade de freqüentar a pré-escola, por isso tive muita dificuldade na alfabetização e na coordenação motora na 1ª série, e repeti de ano. Na 2ª série encontrei uma professora que me ajudou a enfrentar minhas dificuldades, por exemplo trocava o d pelo t . Professora senhora Clelia  incentivou me na leitura ,apresentou a coleção Vagalume e a partir daí adquirir o hábito da leitura

Comentários::

 Ênia,  me alfabetizei com a cartilha da Macaca. Na pré-adolescência gostei muito do livro “ A marca de uma lágrima “ porque contava a história de uma menina com conflitos na adolescência.

Lucineia  Tavares da Silva Depoimento sobre a Palavra Escrita.

 Através dos vários depoimentos ficou claro que a  leitura e a escrita podem fazer parte de nossa vida  a partir de diversos momentos, na infância, na adolescência, ou mesmo na fase adulta.

 O despertar pela escrita e pela leitura podem surgir de várias formas  principalmente dos nossos  contatos no cotidiano.  

 No meu caso o desperta dela escrita e pela leitura surgiu há alguns anos atrás, na verdade muitos anos quando fazia o quarto magistério, nossa.... realmente já faz muito  tempo rsrsrsrs.  Nossa professora de língua portuguesa e literatura era maravilhosa e no último ano do magistérios devíamos ler contos infantis e reconta-los para a sala. Neste momento ela observava e depois  corrigia a explanação  comentando e pontuando  nossos erros gramaticais e de concordância, os “tic” a serem eliminados ( como né, ai...) e ainda enumerava as vezes em que foram citados bem como a expressão corporal e a entonação na voz. No final do curso devíamos escrever um livro de contos e a sala terminava com uma apresentação teatral para a comunidade. Escrevi um livro infantil  e a nossa peça foi o musical Alice no Pais das Maravilhas que o Roberto Carlos compôs  para a Mirian Rios quando eram casados, ficou lindo, eu era o Ovo que ficava em cima do muro.

 Não tenho muito tempo, mas  gosto  de ler romances, livros de ação, autoajuda, revistas sobre as novidades da estação, boa forma e saúde, celebridades.

Acredito que a forma como a professora conduziu nosso ultimo ano de formação me permitiu ter uma ótima oratória e postura frente ao público. Na sala de aula os alunos gostam das minhas aulas, de me ouvir falar, das minhas explicações e me tornei palestrante em reuniões de alguns grupos  em que participo.

Comentários:

Ola Jerusa, também fui alfabetizada pela cartilha Caminho Suave, e também gostava muito de ler gibis, principalmente da Turma da Monica, Tio Patinhas e Recruta Zero.

Abraços

 

Belo depoimento Roberto,

A escrita  não precisa ser grafada e nem mesmo  a leitura, muitas vezes nossas atitudes e  comportamentos nos permitem ser observados "lidos" e  interpretados "compreendidos" por outras pessoas, assim como podemos fazê-lo também da mesma forma. Não é a toa que conseguimos  por muitas vezes "ler"   e  "compreender" nossos alunos, assim como eles também os fazem..... começa então mais um capitulo em nossa historia.

Abraços

 

Ola Vitoria

Também fui leitora dos livros dos Irmãos Grimm, nossa, nem lembrava, tinha a coleção inteira e gostava de ler os contos e rele-los muitas e muitas e vezes.... que bela recordação.

Abraços

 

Ola Célia

Que bom que vc teve pais comprometidos com sua formação, os meus também incentivam pois sabiam a  importância dos estudos  na minha vida cotidiana e cultural. Hoje nem sempre encontramos essa realidade, pais participativos e incentivados de uma boa leitura. Muitos vezes o jogos de entretenimento são mais atrativos e não exigem muita participação.

Abraços

 

Marcio Moraes de Proença Depoimento Fórum Modulo 2

Experiências  com Palavras Escritas.

São lembranças que nunca saem de minha mente, Tive a felicidade de utilizar a  cartilha Caminho Suave,ricas  praticas de leitura e escrita, que era  muito prazeroso estudar, ficava ansioso pra vencer cada lição, pra professora Josefa, que hoje, tenho a imensa felicidade de lecionar na mesma escola, eu sendo de matemática e ela hoje de Filosofia., vir a corrigir e iniciar uma nova atividade.

Em casa, quando já começando ler, pegava embalagens de arroz, café, maisena, pra ler. Lembro uma vez que meu pai, me puniu, por eu ter escrito na porta de casa, meu nome a caneta.

Lembro também, para professores que são da cidade de Registro, talvez tenham tido as mesmas experiências, na Biblioteca Jorge Amado na EE Fabio Barreto, quando ia acompanhar minhas irmãs a fazer trabalho, ficava lendo histórias em quadrinhos que o Sr. Argemiro, que sempre que chegávamos  fazia uma pergunta famosa  “O que vocês querem?” , e pra mim, que era garoto, e estava só acompanhando, me trazia vários gibis, da Turma da Mônica para ler, que eu  adorava.

Compartilho aqui vocês colegas, algumas praticas de leitura e escrita que tive quando em meus anos iniciais na escola.

 

Comentários

1 Lendo sua experiência professora, lembro que uma vez, meu pai, que sempre foi muito severo, eu ja na segunda série, pediu pra ver meus cadernos, e por minha azar, justo nesse caderno, foi naquela fase que a gente começa a querer escrever da forma que lha acha mais conveniente e que tenha mais facilidade, e eu estava fazendo todas as escritas de letras de forma, que por sinal, ate hoje, é muito feia. Quado meu pai viu, os textos todos escritos em letras de forma, aqueles garranchos, ele me pediu para ler aquilo, que confesso que era quase impossível ser decifrado por mim mesmo, meu pai, me deu uma surra, e e me fez passar a limpo o caderno todo, por minha sorte estava com algumas folhas apenas de uso, prometendo que iria olhar todo dia pra conferir se eu estava escrevendo em letras de mão dali pra frente..É logico que nuca mais escrevi mais que títulos de textos em letras de forma, de medo que meu pai tornasse a pegar meu caderno

2 Compartilho com voce Roberto, essa admiração pela leitura e escrita, na qual imagino com deve ser dificil pra quem não a tem, como uma pessoa que nao aprendeu a ler e escrever deve se sentir pequena e impotente.Ai a nossa interminável batalha com nossos alunos.

3Acredito que muitos estudaram a cartilha, hoje professores têm boas lembranças, porem voce nao recorda de forma muito prazerosa. Mas acontece.

4Tive a felicidade também professora de ler grandes títulos da serie vagalume, que em nossos tempos eram nossos xodos de leituras.

 

5Com certeza Marcos, um texto, uma cartilha, um livro, pode ser lido por varias pessoas, e pode deixar marcas prazerosas ou de sofrimento em pessoas. Cada um tem sua forma de contar dos textos lidos, e as experiências são totalmente diferentes nas pessoas.

6Nossa, mas como esta sendo interessante este fórum, fiz muito disso Mª Andreia, resumos para estudar pra avaliação, e ficávamos preocupados se tínhamos resumido de forma a não deixar nada que a professora fosse pedir na avaliação de lado.

  7Já eu consigo me organizar melhor pelo computador, já que, até acho as minhas notas de forma mais fácil, acabo bagunçando sem querer o meio físico às vezes, problema que não costumo apresentar com o computador
 
8Em meus tempos de estudante para resumir, tínhamos que realmente copiar, não tínhamos textos em computadores pra grifar  e nem digitar, no máximo datilografar
 
9Sou como  você  Edinéia, embora não tenha intimidação por computador, quando vou ler, prefiro papel impresso, em frente ao computador, nao consigo ler mais que uma ou duas paginas, já impresso, não tenho dificuldade de ler textos extensos
 
10Também sou dos tempos que nas ferias escolares eram tempos que juntávamos os primos para fazermos atividades esportivas durante o dia, e a noite, ficávamos horas jogando, lendo historinhas em quadrinhos, e jogando stop, vejo hoje, crianças, que só sabem jogar vídeo games, acessar redes sociais.

 

11Professor, eu tive essa experiência em meu ensino médio na EE Profª Fabio Barreto, quando minha professora de português propôs a turma apresentar seminário. Tínhamos que ler um livro da escola literária estudada, fazia-se o resumo do livro, destacava as características da escola literárias identificadas no livro lido. Fazíamos uma apostila para todos alunos da sala, que na época, escrevíamos em papel estêncil, e usávamos o mimiógrafo da escola, elaborava cartazes em papel manilha para apresentação, hoje, existe os slides de power point, que pode ser projetado com data show. Na hora da apresentação, aquela vergonha de ter que falar na frente. Acredito que tudo isso contribuiu e muito pra minha formação.

 

 

http://efp-ava.cursos.educacao.sp.gov.br/p

 
Comentarios: Profª  Enia Clara da Costa Rodrigues
Isso é a pura verdade Ana, lembro de quando comecei era espelho de meu professor, rigidez, pouco contato com os alunos, aula era aula, talvez até autoritário, e hoje quantas mudanças primeiro vem o conquistar, é tão prazeroso, a aula se torna diferente, muitas vezes não realizamos determinadas atividades por ter medo do novo, de mudar, de inovar, de ser diferente.

 
Depoimento: Poema Profº Roberto  do Nascimento Batista
Caros colegas,

Ler e escrever, amar e saber, pensar e decidir, sim ou não...

Eis o que nos distingue dos animais...O que nos sobrepõe à nossa natureza animal, conferida pelo corpo...

Ser humano, corpo e alma...

Alma e Corpo compõem o ser Humano, não são antagônicos, embora às vezes parecem ter interresses diferentes.

Para que a Alma possa cumprir sua missão de progresso e elevação na Terra, dever se servir de um Corpo saudável.

A linguagem, a capacidade de ler e escrever, sempre me chamaram a atenção...

Que magnífico é esse fenômeno da comunicação, grafado na escrita, o autor se comunicar com o leitor...

Também nossos atos, são formas de escrita no livro da Vida, deixando marcas de nós nas pessoas e nas coisas...

Bendito Sejam! Meus Pais,Mestres e Colegas que me ensinaram e Ler e Escrever, hoje e sempre!

Esse é meu depoimento de gratidão e alegria!

Comentarios da Profª Lucineia Tavares,
Belo depoimento Roberto,

A escrita não precisa ser grafada e nem mesmo a leitura, muitas vezes nossas atitudes e comportamentos nos permitem ser observados "lidos" e interpretados "compreendidos" por outras pessoas, assim como podemos faze-lo também da mesma forma. Não é a toa que conseguimos por muitas vezes "ler" e "compreender" nossos alunos, assim como eles também os fazem..... começa então mais um capitulo em nossa historia.

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Ola Vitoria

Tambem fui leitora dos livros dos Irmãos Grimm, nossa, nem lembrava, tinha a coleção inteira e gostava de ler os contos e rele-los muitas e muitas e veses.... que bela recordação.

Abraços

 
Depoimento Experiencia Profª Periceli Gomes Elias
 
Olá colegas! Somos em quatro irmãs, eu, a segunda. Fiz a pré-escola, mas, naquele tempo, não fui alfabetizada. Meu primeiro contato com a escrita foi na 1ª série, no Jaime Paiva, em Eldorado. Adorava meu professor (Carminho) que tinha muita paciência para realizar esse difícil trabalho. Nesse mesmo ano, mudei para Jacupiranga e, imaginem, como não gostei da mudança (nem de escola e nem de professor), tive que começar do zero. Superei essa fase e comecei a me interessar por histórias à medida que ia começando a me dar bem em redação. Como meus pais não tinham livros infantis em casa (não culpo eles, a necessidade maior era outra), eu gostava de ir na Biblioteca Municipal para ler. Lembro-me que, na época, ela ficava em frente a escola Miguel abu-yaghi, onde hoje é o local de ensaio da Banda Municipal. Eu ficava a tarde inteira porque não tinha idade para emprestar livros e levar para casa. Eu não via a hora de completar 12 anos para fazer e minha carteirinha da biblioteca e, então, poder levar livros para casa. Então, imaginem a minha alegria quando isso se concretizou. Li muito nessa época o que refletiu na escola, porque sempre fui boa em redação. Apesar disso, não escolhi ser professora de português. A leitura, para mim, é um hobbie e não um dever. Até hoje, não me satisfaço com qualquer leitura que seja obrigatória. Gosto de escolher meus próprios textos. Com o meu primeiro salário, comprei um livro do qual me interessava e mantenho esse hábito até hoje. Posso dizer que tenho uma biblioteca em casa, e que tenho ciúmes desses livros que fazem parte da minha história.... Bjs a todos!

 
Marcio Moraes de Proença- Depoimento de Experiência Leitora e Escritora

Experiências com Palavras Escritas.

São lembranças que nunca saem de minha mente, Tive a felicidade de utilizar a cartilha Caminho Suave, ricas praticas de leitura e escrita, que era muito prazeroso estudar, ficava ansioso pra vencer cada lição, pra professora Josefa, que hoje, tenho a imensa felicidade de lecionar na mesma escola, eu sendo de matemática e ela hoje de Filosofia., vir a corrigir e iniciar uma nova atividade.

Em casa, quando já começando ler, pegava embalagens de arroz, café, maisena, pra ler. Lembro uma vez que meu pai, me puniu, por eu ter escrito na porta de casa, meu nome a caneta.

Lembro também, para professores que são da cidade de Registro, talvez tenham tido as mesmas experiências, na Biblioteca Jorge Amado na EE Fabio Barreto, quando ia acompanhar minhas irmãs a fazer trabalho, ficava lendo histórias em quadrinhos que o Sr. Argemiro, que sempre que chegávamos fazia uma pergunta famosa “O que vocês querem?” , e pra mim, que era garoto, e estava só acompanhando, me trazia vários gibis, da Turma da Mônica para ler, que eu adorava.

Compartilho aqui vocês colegas, algumas praticas de leitura e escrita que tive quando em meus anos iniciais na escola.